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Tai Chi Chuan retarda o declínio da função cerebrovascular

Tai Chi Chuan retarda o declínio da função cerebrovascular associado à idade

Ao longo das últimas décadas, diversos relatos e estudos mostram que a prática do Tai Chi Chuan melhora a saúde física e mental das pessoas.

Com o aumento da expectativa de vida e a diminuição da taxa de natalidade, a população idosa tem crescido em vários países. Apesar das pessoas terem alcançado uma vida mais longa, a qualidade de vida não tem melhorado tanto assim. Além disso, a maioria das pesquisas se dedica a promover a longevidade, mas poucos estudos se concentram em melhorar o envelhecimento, tornando-o mais saudável.

O aumento da idade nas pessoas é um fator de risco para doenças cerebrovasculares, que dominam problemas comuns de saúde nos idosos. O declínio na função cerebrovascular é uma das principais causas da deterioração cognitiva relacionada à idade, acompanhado de alta incidência de doença de Parkinson, doença de Alzheimer e derrame. Com o envelhecimento, alterações na função cerebrovascular resultam em aumento da rigidez arterial, inflamação vascular crônica e disfunção endotelial, e causam hipertensão e arritmia, que comumente são encontradas nos idosos. Portanto, as funções cerebrovasculares refletem o estado de saúde nos idosos.

Sabe-se que a atividade física regular está associada à melhora na saúde física e proteção contra doenças cerebrovasculares. A prática do Tai Chi Chuan é altamente recomendada para os idosos, devido a ser considerada uma atividade física de baixo impacto. Um corpo crescente de pesquisas cuidadosamente conduzidas tem demonstrado os efeitos benéficos do Tai Chi Chuan em muitas condições comumente associadas à idade avançada, como prevenção de quedas, melhora do desempenho cognitivo e aumento da força muscular. Além da prevenção de muitas doenças, estudos tem mostrado que o Tai Chi Chuan é muito eficaz para certos distúrbios neurodegenerativos, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

Recentemente na China, com a aprovação dos comitês de ética do Hospital de Renmin da Universidade de Wuhan e da Universidade de Esportes de Wuhan, foi realizado um estudo para investigar o impacto da prática do Tai Chi Chuan no declínio da função cerebrovascular associados à idade, medindo a hemodinâmica do fluxo sanguíneo carotídeo. Este estudo forneceu evidências diretas para o efeito antienvelhecimento da prática do Tai Chi Chuan, ajudando a melhorar o suprimento sanguíneo no cérebro.

Neste estudo foram recrutadas 668 pessoas no total, sendo 289 adultos mais velhos que praticavam o Tai Chi Chuan por mais de 3 anos, juntamente com outros 277 adultos mais velhos e 102 adultos jovens considerados como grupos de controle que não praticavam o Tai Chi. Com idades entre 60 e 69 anos, foram selecionados 168 praticantes de Tai Chi Chuan e 168 pessoas para o grupo controle que estavam aptas para participar do estudo.

A função cerebrovascular dos participantes da pesquisa foi avaliada medindo a hemodinâmica da artéria carótida. A correlação de Spearman foi realizada para validar os parâmetros fisiológicos associados à idade. Constatou-se que a função cerebrovascular em adultos mais velhos degenerou significativamente em comparação com os jovens e foi substancialmente correlacionada com a idade. Comparado com o grupo controle de adultos mais velhos, o grupo de praticantes de Tai Chi Chuan mostrou melhoras significativas na pontuação do CVHI (índices de hemodinâmica vascular cerebral), velocidade média do fluxo sanguíneo, velocidade máxima do fluxo sanguíneo e velocidade mínima do fluxo sanguíneo, enquanto houve aumento da velocidade da onda de pulso e redução da impedância característica e da resistência periférica.

Este estudo, publicado no ano de 2021, concluiu que esses dados demonstram um papel de rejuvenescimento do Tai Chi Chuan e retardamento do declínio da função cerebrovascular relacionado à idade. Constatou-se também que os movimentos corporais da arte melhoram a irrigação sanguínea e a oxigenação do cérebro, ajudando a preservar as funções cognitivas e contribuem para um envelhecimento saudável, podendo efetivamente reduzir a incidência de doenças cerebrais.


Referência:
LI Lili et al. Tai Chi exercise improves age-associated decline in cerebrovascular function: a cross-sectional study. BMC Geriatr. 2021 May 6; 21(1):293.


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