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Pesquisas científicas e benefícios da Meditação

Pesquisas científicas e benefícios da Meditação

Meditação

Existem muitas pesquisas científicas já publicadas sobre os benefícios da Meditação. Estes estudos comprovam que a Meditação pode beneficiar tanto na prevenção como no tratamento de muitos problemas de saúde.

Atualmente, a Meditação continua sendo objeto de estudo da ciência em diversas universidades e centros de estudos de vários países. É recomendada como terapia integrativa e complementar para muitos problemas de saúde e, no Brasil, é oferecida desde 2006 pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Muito mais que apenas relaxar e combater estresse e ansiedade, pesquisadores vêm mostrando e comprovando que a prática da Meditação tem a capacidade de mudar a estrutura e as funções cerebrais, favorecendo a concentração, a memória, o equilíbrio emocional e a saúde em geral.

Apresentamos abaixo, um resumo de algumas pesquisas científicas realizadas por renomados cientistas de grandes universidades e institutos de pesquisa pelo mundo, que comprovam os grandes benefícios da prática regular da Meditação.

Os resumos das pesquisas a seguir foram extraídos do Livro “Meditação – Teoria, Prática e Exercícios Respiratórios” mediante a autorização do autor Fernando De Lazzari.

Pesquisas científicas e benefícios da Meditação

Redução do estresse

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que a Meditação pode proporcionar melhor recuperação ao estresse. Um grupo de 60 pessoas, sendo 30 meditadores experientes e 30 pessoas do grupo controle, foi submetido a um estímulo de estresse. Foi verificado que o grupo com experiência na prática da Meditação se recuperava mais rápido da excitação e do estresse, ou seja, os meditadores experientes, após o término do estressor, tinham a frequência cardíaca e a resposta de condutividade da pele diminuída mais rapidamente, o que indicava uma capacidade de habituação mais rápida ao estresse.

GOLEMAN, D. J.; SCHWARTZ, G. E. Meditation as an intervention in stress reactivity. In: Journal of Consulting and Clinical Psychology, v. 44, ed. 3, 1976. p. 456-466.

Diminuição da ansiedade

Em 2014, foi realizado um estudo com 15 indivíduos saudáveis e sem experiência prévia na Meditação, que participaram, durante 4 dias, de um treinamento de Meditação. Após esse treinamento, várias medições nesses participantes apontaram alívio no nível de ansiedade. A Meditação reduziu significativamente o estado de ansiedade em todas as sessões de que participaram. Esses resultados fornecem evidências de que a Meditação atenua a ansiedade por meio de mecanismos envolvidos na regulação das emoções pela estabilização dos processos de atenção e treinamento da calma mental.

ZEIDAN, Fadel et alli. Neural correlates of mindfulness meditation-related anxiety relief. In: Social Cognitive Affective Neuroscienc Journal, v. 9, ed. 6, jun. 2014. p. 751-759.

Retardo no processo de envelhecimento

Em um estudo para avaliar os efeitos da Meditação no processo de envelhecimento, pesquisadores fizeram um teste padronizado de envelhecimento biológico, medindo em um grupo de 84 pessoas a pressão arterial, a visão de perto e o limiar auditivo. Esse estudo mostrou que as que praticavam Meditação por mais de 5 anos estavam, fisiologicamente, 12 anos mais jovem do que sua idade cronológica. Meditadores mais recentes estavam fisiologicamente 5 anos.

WALLACE Robert K. et alli. The effects of the transcendental meditation and tm-sidhi program on the aging process. In: International Journal of Neuroscience, ed. 16, 1982. p. 53-58.

Fortalecimento do sistema imunológico

Em uma pesquisa realizada no Reino Unido, a prática da Meditação foi aplicada em 31 mulheres com câncer de mama em estágio inicial, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos. Observou-se o efeito de comportamentos relacionados ao estresse e as respostas do sistema imunológico. No início e no final de dois períodos mensais, foram coletadas informações dos marcadores de células T e B — células imunológicas de defesa do organismo —, para dar uma indicação das mudanças nas respostas do sistema imunológico e nos estados de ansiedade e depressão. No final desse estudo, as quantidades de marcadores de células T e B permaneceram semelhantes nas mulheres que não praticaram a Meditação. As mulheres que praticaram Meditação mostraram uma forte elevação de células T e B e tiveram aumento das respostas positivas do sistema imunológico contra o câncer de mama e diminuição no estado de ansiedade.

HIDDERLEY, M; HOLT, M. A pilot randomized trial assessing the effects of autogenic training in early stage cancer patients in relation to psychological status and immune system responses. In: European Journal of Oncology Nursing, v. 8, ed. 1, mar. 2004. p. 61-65.

Diminuição da sensação da dor

Um grupo da Universidade de Montreal, no Canadá, publicou um trabalho em 2011, mostrando, por meio de imagens de ressonância magnética, como o cérebro de quem medita reage a estímulos de dor. Embora o praticante conheça a dor, ela não é processada na parte do cérebro responsável por avaliar, raciocinar e memorizar informações. Os pesquisadores acreditam que quem medita sente as sensações, mas encurta o processo, impedindo a interpretação dos estímulos dolorosos. É como se quem medita desligasse certas áreas do cérebro receptivas da dor, mesmo experimentando-a.

ORME-JOHNSON, David W. et alli. Neuroimaging of meditation’s effect on brain reactivity to pain. In: Neuroreport, v. 17, n. 12, 21 ago. 2006. p. 1359-1363.

Redução da pressão arterial

Um estudo realizado em 2007 mostrou que o treinamento da Meditação contribui para a diminuição do estresse e, como consequência, ajuda a reduzir a hipertensão e pressão arterial em quantidades comparáveis às alterações produzidas por medicamentos e outras mudanças no estilo de vida, tais como perda de peso, restrição de sódio e aumento da atividade aeróbica.

RAINFORTH, M. V. et alli. Stress reduction programs in patients with elevated blood pressure: A systematic review and meta-analysis. In: Current Hypertension Reports, v. 9, ed. 6, dez. 2007. p. 520-528.

Redução da insônia

Um estudo realizado na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, incluiu 49 adultos com idade média de 66 anos que tinham problemas para dormir. Metade dessas pessoas praticou Meditação com objetivo de se concentrar no momento presente e diminuir o estresse. A outra metade completou uma aula de educação para o sono que os ensinou maneiras de melhorar seus hábitos de sono. Ambos os grupos se reuniram seis vezes, uma vez por semana, durante duas horas. No final dessas seis sessões, em comparação com as pessoas do grupo de educação para o sono, o grupo que fez Meditação estava com menos insônia, fadiga e depressão. Conclui-se que quem praticou Meditação obteve melhora no estado de relaxamento físico e mental, diminuição do estresse e, consequentemente, redução da insônia.

BLACK, David S. et alli. Mindfulness Meditation and Improvement in Sleep Quality and Daytime Impairment Among Older Adults With Sleep Disturbances. In: JAMA Internal Medicine, v. 175, ed. 4, 2015. p. 494-501.


Leia também os Artigos:


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