Estudo publicado na revista Nature and Science of Sleep em 2016, concluiu que a prática do Tai Chi Chuan é eficaz para melhorar a ansiedade e a qualidade do sono em adultos jovens.
Os 75 participantes que foram recrutados para o estudo tinham entre 18 e 40 anos de idade, não praticavam qualquer modalidade de exercício mente-corpo (Tai Chi Chuan, Yoga, Pilates ou Qigong), relataram níveis de ansiedade e depressão variando de leve a grave, e não recebiam tratamento de psicoterapia ou medicamentos para problemas psicológicos.
Os participantes foram divididos em três grupos: o primeiro grupo praticou Tai Chi Chuan com um instrutor qualificado durante uma hora, 2 vezes por semana durante 10 semanas; o segundo grupo praticou o Tai Chi Chuan com um DVD seguindo as orientações do instrutor durante uma hora, 2 vezes por semana durante 10 semanas; e o grupo controle recebeu um folheto sobre gerenciamento de ansiedade. A ansiedade e a qualidade do sono foram avaliadas 4 vezes: no início do estudo, após 4 semanas, após 10 semanas (final da intervenção) e 2 meses após o final da intervenção.
Para aumentar o poder estatístico, os dois grupos que praticaram o Tai Chi Chuan foram combinados nas análises de ansiedade e medidas de qualidade do sono. Nenhuma mudança significativa na ansiedade foi encontrada no grupo de controle, enquanto os níveis de ansiedade diminuíram significativamente ao longo do tempo nos dois grupos de Tai Chi Chuan. As pontuações para a qualidade do sono melhoraram ao longo do tempo para todos os três grupos, mas os participantes que aderiram ao Tai Chi Chuan relataram uma melhora maior do que os participantes do controle.
A conclusão do estudo indicou que o Tai Chi Chuan pode ser um meio não farmacológico eficaz na melhora da ansiedade e da qualidade do sono em adultos jovens.
CALDWELL, Karen L.; BERGMAN, Shawn M.; COLLIER, Scott R.; TRIPLETT, Travis; QUIN, Rebecca; BERGQUIST, John; PIEPER, Carl F.. Effects of tai chi chuan on anxiety and sleep quality in young adults: lessons from a randomized controlled feasibility study. Nature and Science of Sleep, 2016; 8: 305–314.